Compositor: Cristina Tavelin
Estradas árticas
Sem ar, tão sem fé
Dias difíceis, semanas difíceis
Meses ruins, anos perdidos
Sóbria e doente, repetição de conhecimento estúpido
Corra sangue, deixe-me ser
Ninguém, minha própria puta
Então numa segunda-feira eles disseram toda aquela merda
E não foi divertido quando eles disseram toda aquela merda
Então numa segunda-feira ela não tentou evitar toda aquela vergonha. Ela chorou e gritou e sonhou em não ser mais
Toda aquela vergonha
Estradas árticas
Sem amor, sem sentido
Dias tristes duram semanas
Meses mortos, anos enterrados
Acabou, você não sente? O vento frio é meu aço frio
Flua sangue, liberte-me
Eu não sou ninguém, não há batida
Então numa segunda-feira nós dissemos a ela aquela merda
Foi muito divertido quando dissemos a ela aquela merda
Então numa segunda-feira ela baixou a cabeça por vergonha
Nós rimos e gritamos e repetimos tudo, repetimos toda aquela vergonha
Eu não me importo, eu não ligo
O frio está mais frio, é lugar nenhum
Não sei como me tornei a estranha
Não sei onde está minha realidade